quinta-feira, 16 de agosto de 2012

MATEANDO PELA INCLUSÃO 2012

Convite: Encontro de pessoas com Deficiência no Movimento Tradicionalista
Dia: 24/08/12
Local: CTG Pousada Figueira – Porto Alegre/RS
End.: Est João Oliveira Remião 6791 – Lomba do Pinheiro
Informações: 51 33196101 ou 32282112 ramal 209 – FADERS c/ Junior
Horário: 10h às 17h
Realização: Instituto URBIS – POA e CTG – Pousada da Figueira
Apoio: FADERS, COEOEDE, CARRIS, SECRETARIA DA JUSTIÇA E DOS DIREITOS HUMANOS e COMDEPA
Cronograma de Atividades:
10h - Mateada Cultural com o acolhimento de um Peão ou Prenda do CTG Pousada da Figueira (vamos escolher a critério do CTG).
11h - Apresentação do Projeto Peleando Pela Inclusão.
11h30 - Apresentação da Ong (Carlos Boa Nova Instituto URBIS, Dilceu Júnior - FADERS ) e suas atividades voltadas a inclusão e acessibilidade.
12h - Anúncio do almoço, acolhimento do Patrão, com as agendas e atividades do Galpão Apresentação da Invernada Mirim - Coordenação - Professor William.
Após o almoço - palestra:
14h Rote Prestes - Presidente do COMDEPA - Lazer das Pessoas com Deficiência.
14h30 Jorge Amaro - Tradicionalismo sem Barreira (COEPEDE- FADERS).
15h Samoel – Deficiente Físico - Declamando uma Poesia. Músicas e Apresentação.
17h Encerramento.
OBS: Almoço por adesão. As pessoas com Deficiência não pagam!
Cardápio - Risoto com variedades de saladas!

II Seminário de Acessibilidade e Inclusão no TJ-RS

Local: Palácio da Justiça
Praça Marechal Deodoro
Data: 20 de agosto de 2012
Horário: 9h às 12h
Programação
9h – Abertura Oficial
9h30 – Palestra: Políticas de Acessibilidade
11h – Ações do TJ-RS na direção da Acessibilidade
Atividade preliminar da Semana Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Podemos sim fazer a diferença!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Exames Audiológicos nas Clínicas do IPA

Clínicas Integradas do IPA oferecem exames de audiologia gratuitos

O Serviço de Fonoaudiologia das Clínicas Integradas do IPA disponibiliza horários para realização de exames audiológicos gratuitos à população adulta em geral. O telefone para agendamento de audiometria é 3331.7720.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

PARA TODOS - Movimento Político das Pessoas Com Deficiência

A Sala de Recursos do IPA, marcou presença na exposição PARA TODOS - Movimento Político das Pessoas Com Deficiência. Mateus Pereira dos Santos, que compõem a equipe da Sala de recursos do IPA e também é deficiente visual, vivenciou a proposta de apresentar para o público a história, de maneira acessível, inclusiva. Não apenas no seu conteúdo, mas na sua forma, que deve ser pautada pela interatividade para que a comunicação proposta seja ampla e democrática, permitindo que o visitante, seja qual for sua condição social, física ou intelectual interaja dentro deste espaço. Exposição esta, que foi inaugurada, no dia 09/03, na Usina do Gasômetro.
A abertura contou com a presença da ministra, Maria do Rosário, outras autoridades e representantes de entidades representativas do movimento das pessoas com deficiência. A mostra é promovida pela Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência e OEI (Organização dos Estados Ibero Americanos), com o apoio da FADERS (Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência e de Altas Habilidades no Rio Grande do Sul).
Além de apresentar registros históricos, gráficos e iconográficos, tem como objetivo garantir a acessibilidade, considerando este um conceito que tem por premissa, não apenas permitir a participação ativa de pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida, bem como apresentar, com total acessibilidade, a história de lutas e conquistas das pessoas com deficiência ao longo dos anos. De forma lúdica e educativa, pretende-se mostrar como este segmento se organizou e saiu do anonimato, conquistando espaços e direitos . Curiosidades, ideias e avanços foram o fio condutor desta ação.
A base da exposição – painéis/objetos/ expostos em suporte acrílico foram projetada considerando a itinerância da mesma. Foi desenvolvida uma proposta arquitetônica específica que levou em consideração a necessidade de expor o conteúdo para pessoas com ou sem necessidades específicas (Pessoas com deficiência visual, física e mobilidade reduzida, surdas e com deficiência auditiva) e conta com guias capacitados para atender os diferentes públicos esperados. A curadoria está a cargo das jornalistas Vera Rotta e Maria José Coelho e o projeto cenográfico foi desenvolvido pelos arquitetos Tiago Balem (coordenação) e Luciano Topim. A mostra fica em Porto Alegre até o dia 8 de abril.
Fonte: ACOM Faders

quinta-feira, 15 de março de 2012

Teatro para surdos- Signatores 2012

Estamos divulgando as aulas de teatro gratuitas oferecida aos surdos pelo nosso prof Augusto Schalenberger na Casa de Cultura Mario Quintana.

Inscrições até dia 18 de março

Informações em Libras ver

http://www.youtube.com/watch?v=VPFovr1diy4

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Retomando as atividades de 2012

Pessoal que acompanha nosso blog.

Estamos voltando às atividades no ano de 2012.

Acompanhem as novas notícias pelo nosso blog.

Um abraço

Equipe da Sala de Recursos.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

As armadilhas jurídicas do "Viver sem Limites

Há uma antiga e grande discussão pedagógica sobre a maneira de tratar os estudantes com deficiência. Um grupo advogando que eles devam ser educados apenas em escolas especiais, tipo as da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).

De uns tempos para cá tomou fôlego um movimento – respaldado por convenções da ONU e outros documentos internacionais – que defende a inclusão desses alunos na rede escolar convencional e o direito à dupla matrícula – isto é, a ter acesso às classes comuns e a ambientes especializados, esses últimos em escolas especiais, quando não for possível na própria escola comum.

A lógica é simples: quem tem deficiência não pode ser tratado como uma pessoa "que superou dificuldades", pois aí estão implícitas barreiras que não deveriam existir. Ele tem direito a receber tratamento diferenciado, mas sem exclusão. Se puder acompanhar a escola convencional sem nenhum tipo de apoio extra, muito bom. Se não puder, ainda assim, que possa cursar, além da escola tradicional, uma escola especializada, mas sem ficar excluído dos ambientes comuns.


Nos últimos anos esse conceito permitiu avanços enormes, inclusive verbas adicionais do Fundeb às escolas da rede pública que adotassem medidas de inclusão educacional. Foi quando o MEC reconheceu o direito à dupla matrícula – na escola tradicional e na escola especial.

Mas criou-se uma enorme disputa com as APAEs, que pretendiam ter a exclusividade do atendimento de pessoas com deficiência e receber a dupla matrícula.

Essa disputa se deu também no âmbito do "Viver Sem Limites", lançado na semana passada pela presidente Dilma Rousseff. O MEC defendia a dupla matrícula na rede pública e na escola especializada; a Casa Civil, a dupla matrícula apenas nas escolas especializadas.

Dilma foi convencida por Fernando Haddad, Ministro da Educação, de que as normas da ONU indicavam como mais efetivo a matrícula separada. E optou por esse caminho.

Ocorre que, na hora da redação do decreto, optou-se por um formato jurídico que, na prática, pode comprometer todos os esforços em prol da inclusão das pessoas com deficiência. Ou seja, a lei redigida na Casa Civil aparentemente não seguiu o espírito da recomendação emanada da Presidência da República.

É este o alerta do artigo da procuradora Eugênia Augusta Gonzaga, uma das especialistas no tema.

Alunos com deficiência e o recente decreto presidencial 7.611: um retrocesso a ser corrigido

Eugênia Augusta Gonzaga*

O Decreto 7.611/11 foi assinado em 17.11.2011, em um evento emocionante, juntamente com outros 03 decretos relacionados aos direitos das pessoas com deficiência. Eles fazem parte do plano "Viver sem Limites" anunciado na solenidade.

O plano contém diretrizes para a promoção dos direitos das pessoas com deficiência, mencionando políticas de inclusão educacional e social, em cumprimento à Convenção da Organização das Nações Unidas – ONU - sobre os mesmos direitos. Essa Convenção foi ratificada e aprovada pelo Brasil com força de emenda constitucional, sendo que o país está obrigado a enviar relatórios periódicos ao respectivo Comitê de acompanhamento. O "Viver sem Limites" será, com certeza, o cerne do próximo relatório brasileiro.

No papel o plano é muito bom e conta com verbas bastante significativas. Se bem executado, representará um impulso efetivo no acesso dessa enorme parcela da população a serviços de educação, saúde, habilitação, reabilitação, informação, lazer, cultura, entre outros direitos humanos e sociais.

Especificamente em relação ao Decreto 7.611, no entanto, não é possível dizer o mesmo. Sua redação já representa um retrocesso. Ele revogou o Decreto 6.571, de 17.09.2008, que tratava do "atendimento educacional especializado" numa perspectiva de apoio e complemento aos serviços de educação inclusiva, sem deixar válvulas para a manutenção do ensino exclusivamente segregado de crianças e adolescentes com deficiência.

A ênfase acima ao "exclusivamente" é para que fique claro que não há nada contra o ensino especializado historicamente oferecido por instituições filantrópicas, como Apaes e outras. Esse ensino é importante, mas não deve ser o único ambiente educacional ao qual os alunos com deficiência devem ter acesso. Eles têm, também, o direito inalienável de estudarem em ambientes escolares comuns. Essa é a inovação chancelada pela Convenção da ONU quando, entre outros princípios, afirma, em seu artigo 24, que "os Estados Partes assegurarão um sistema educacional inclusivo em todos os níveis" e enfatiza o direito de "acesso ao ensino primário inclusivo" (item 2, alínea "b").

Pois bem, o novo decreto, ao contrário do 6.571 – revogado - , afasta-se dessa linha porque contém o grave erro de colocar a chamada educação especial como algo à parte e até mais amplo que o atendimento educacional especializado – AEE. A diferença entre os dois institutos é a seguinte: a Constituição Federal de 1988 fala apenas em AEE, rompendo com a educação especial tal como era antes da CF/88, ou seja, ensino destinado a pessoas com deficiência, independentemente da idade do aluno e da frequência concomitante a uma escola comum.

A redação do Decreto 7.611 também fere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN - pois esta fala apenas em educação especial, mas a define como AEE. Logo, interpretada em conjunto com a CF, onde está escrito "educação especial" na LDBEN, leia-se AEE.

No Decreto 7.611 não é possível fazer essa mesma leitura porque ele coloca os dois institutos em paralelo, o que nem a CF e nem a LDBEN fizeram. Colocar os dois institutos em paralelo pode ser uma sinalização de que se voltou a admitir a educação especial tal como era antes da CF/88. Seria um retrocesso e uma ofensa à Convenção.

É grave, mas ainda é possível tratar essa questão apenas como uma problemática de redação, que pode vir a ser corrigida.

Por outro lado, os artigos do 7.611, que parecem alterar os artigos 9 e 14, do Decreto 6.253/07 (que cuida do Fundeb) e, por isso, estão preocupando as pessoas que defendem a inclusão educacional, não são novidade e nem se pode falar em retrocesso em relação a eles. Essa alteração é de 2008, apenas foi repetida no novo decreto. A única mudança é que o texto do artigo 14, do Decreto do Fundeb, foi transcrito integralmente no Decreto 7.611, que agora é o que regulamenta as políticas educacionais para pessoas com deficiência. Provavelmente para não deixar dúvidas de que as filantrópicas podem receber a verba destinada à escolarização básica pública e não apenas a verba do AEE.

Essa forma de financiamento ainda é uma abertura para a manutenção do ensino especial e exclusivo, mas a tendência nesse período de transição – ensino segregado para ensino inclusivo - é que cada vez mais esse tipo de verba seja paga apenas nos casos em que os alunos destinatários não estejam compreendidos na faixa etária de escolarização obrigatória (ao menos dos 5 aos 14 anos).

Portanto, faz-se necessária apenas uma revisão na redação do Decreto 7.611, com vistas a se buscar uma conformidade do seu texto à LDBEN, à CF e à Convenção da ONU. É possível que o Ministério da Educação e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República já estejam trabalhando nisso porque o novo governo não pode ficar vulnerável nesse ponto crucial em seu próximo relatório à ONU.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Caso Gisele

Segue uma contribuição da Cátedra de Gênero através deste pequeno artigo que a professora Virginia Feix escreveu para responder à polêmica Gisele Bundchen e os comerciais de TV, (hope e sky); sugerindo a utilização da sala de aula para reflexão de temas como este, que afetam diretamente os fundamentos da educação para transformação social. Esta polêmica ganhou grande espaço nos meios de comunicação e importa principalmente porque a publicidade é poderoso instrumento de formação(ou deformação) de valores e necessidades.


Nem despolitização, nem desigualdade: o que vender na propaganda?
Alguns comentários a cerca da polêmica Gisele Bundchen e os comerciais de televisão são de uma ingenuidade questionável pelo nível de despolitização que reproduziram. Quando se afirma que esta discussão é perda de tempo frente a tantos problemas enfrentados pela sociedade brasileira, tem-se a exata medida da ignorância sobre o conteúdo político de conseqüências econômicas e sociais desastrosas para o Brasil e para a humanidade. Erradicar as desigualdades sociais é um objetivo juridicamente estabelecido na Constituição de 1988. A desigualdade de gênero, alimentada e reproduzida acriticamente pelo fetichismo de mercado é uma preocupação das Nações Unidas, estabelecida na meta três do milênio. Depois do enfrentamento da fome e da baixa escolaridade, empoderar as mulheres, é o principal objetivo da ONU. A preocupação justifica-se porque depois de seis mil anos de dominação explicada pela força, ou seja, no plano da natureza; pesquisas e estudos acadêmicos passaram a indicar que para além da diferença física, a desigualdade entre homens e mulheres se estabelece pela razão, no plano da cultura. Justamente no campo da propaganda, da atribuição de valor, que sendo desigual, promove o estabelecimento de relações hierarquizadas. Será tão difícil reconhecer a dimensão política da publicidade na conformação de valores, na transformação de desejos em necessidades? Ou será tão fácil desprezar o conteúdo político suposto na premissa de que para não serem castigadas, ou para convencer os homens, as mulheres devem abandonar o argumento e oferecer seu corpo, incitando a desumanização de ambos em sua condição de seres livres porque pensantes? Será, ainda, tão difícil perceber que o passo seguinte na reprodução dos papéis é a naturalização da violência, necessária para manter o lugar da não razão e a imposição de quem, afinal de contas, manda no pedaço? A violência é responsável por gastos milionários do erário público. Entre custos de saúde, polícia e judiciário, licenças e faltas no trabalho, o Banco Interamericano de Desenvolvimento estima em 10% a diminuição do PIB, no Brasil. Pesquisa recente divulgada pelo IBOPE aponta que a cada 24 segundos uma mulher é espancada. As mulheres brasileiras recebem cerca de 30% a menos que homens para ocupar a mesma função; sem falar nas mulheres negras, que ao acumular o dês-valor atribuído a sua condição étnica, recebem quase quatro vezes menos do que os homens brancos. Então, quando acusam de não ter bom humor aos que questionaram os comerciais, eu me pergunto: como é que em pleno século XXI se estimula como diversão ver as mulheres infantilizadas, vendendo-se aos homens para não serem repreendidas ou castigadas? Penso que já passa da hora das agências de publicidade assumirem compromisso com os marcos regulatórios eleitos pela sociedade brasileira e comunidade internacional e, assim, com novos parâmetros sobre o bom humor. Rir sem saber porque, ou pela desgraça alheia não é garantia de ”felicidade sustentável”.
Virgínia Feix- professora universitária, mestre em Direito, coordenadora da Cátedra de Gênero do Centro Universitário Metodista do IPA

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Curso de Extensão: COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA E ALTERNATIVA

A equipe da Sala de Recursos divulga o curso de extensão de Comunicação Aumentativa e Alternativa.

Objetivo: Aprofundar os conhecimentos do profissional da área da sáude e da educação na área da comunicação aumentativa e alternativa, no que diz respeito aos tipos de representações e de recursos, critérios de indicação e reflexos sobre o impacto das diferentes abordagens na qualidade de vida do usuário.

Ministrantes: Terapeuta Ocupacional Cláudia Scolari, Fonoaudióloga Carla Cesa e Fonoaudióloga Viviane Pasqualetto.

Carga Horária: 32 horas
Vagas: 40 (A atividade só ocorrerá caso o número mínimo de vagas seja preenchido - 20)

Datas do curso: 16 de setembro a 01 de outubro de 2011.
Horário: Sextas - 18h às 22h / Sábados - 08h às 12h e das 12h às 17h.
Local: Sextas - Sala C 306 / Sábados - Sala C 106 - Unidade Central
Período de inscrição : 16.06 a 12.09

Valor da Taxa de Inscrição: R$ 20,00
Valor do Curso: R$ 120,00 (Este valor poderá ser pago em até 02 x no cartão de crédito no Setor Financeiro do IPA, somente após a confirmação da atividade.

Inscrições no site: www.metodistadosul.edu.br/extensao

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Setembro Azul - 9 setembro de 2011


Hoje acontece uma manifestação nacional em defesa das escolas bilíngues para surdos conforme decidido no PNE, Plano Nacional de Educação.

Vários debates acontecerão no país e Porto Alegre não está fora disto.

Hoje à tarde, dia 09 de setembro, das 14 ás 18 horas na Câmara Municipal de Vereadores acontecerá uma manifestação da comunidade surda Gaúcha.

Fiquem atento a esta situação!